domingo, 10 de julio de 2016

Peña Nieto se enfrenta a una 'rebelión en la granja'

Peña Nieto se enfrenta a una 'rebelión en la granja'

Ante la nominación de Enrique Ochoa como candidato a dirigir el PRI, algunos priistas han demostrado su descontento con la decisión.

Enrique Peña Nieto debe afrontar una rebelión en las filas de su partido por la postulación de Enrique Ochoa. (Archivo/Agencias)
Enrique Peña Nieto debe afrontar una rebelión en las filas de su partido por la postulación de Enrique Ochoa. (Archivo/Agencias)
Agencias
CIUDAD DE MEXICO.- La nominación de Enrique Ochoa, un joven tecnócrata cercano al presidente de México, Enrique Peña, como candidato a dirigir al partido gobernante desató una pequeña "rebelión en la granja" en una organización donde usualmente se acatan este tipo de decisiones.
De acuerdo con el sitio web ansa.it, el ex gobernador del estado sureño de Oaxaca, Ulises Ruiz, a quien se considera un exponente del ala más tradicional y conservadora del Partido Revolucionario Institucional (PRI), criticó las "formas arcaicas" con las que se pretende dar el relevo en estas formación, fundada en 1929.
"Con sorpresa que raya en la indignación, los priístas estamos siendo testigos de cómo, una vez más, se secuestran las decisiones más importantes para el partido", señaló en una carta difundida el sábado.
"La reducida cúpula, encumbrada por la militancia, no es capaz de voltear hacia ella para permitirle expresar libre y abiertamente su opinión", agregó.


Otro personaje que rechazó la propuesta de Ochoa, 43 años, ex director del ente estatal Comisión Federal de Electricidad (CFE), y con un doctorado por la Universidad de Columbia, Estados Unidos, fue el ex diputado federal Hugo Díaz-Thomé, quien solicitó su registro para el mismo cargo.
Si no es aceptada una segunda candidatura, se espera que la la Comisión Nacional de Procesos Internos del PRI emita un dictamen para declarar electo a Ochoa y el próximo martes próximo se reúna el Consejo Político Nacional para ungir a Ochoa como nuevo dirigente.
Beltrones renunció el pasado 20 de junio tras la derrota del PRI en las pasadas elecciones de hace un mes, la peor desde el 2000, al perder 7 de 12 gobernaciones en disputa ante el conservador Partido Acción Nacional (PAN).

Thierry Meyssan — O Brexit redefine a geo-política mundial


sakerlatam.es

Thierry Meyssan — O Brexit redefine a geo-política mundial

Luisa Vasconcellos
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Favorável ao Brexit, a raínha Isabel II vai poder reorientar o seu país em direcção ao yuan.
Ninguém parece compreender as consequências da decisão britânica de sair da União Europeia. Os comentadores, que interpretam a política politiqueira e perderam desde há muito tempo a noção dos jogos políticos internacionais, focaram-se nos elementos de uma campanha absurda: de um lado os adversários da imigração sem contrôlo, e do outro, os pais do «homem do saco» assustando o Reino Unido com as piores desgraças.
Ora, as motivações desta decisão não tem nenhuma conexão com estes temas. A diferença entre a realidade e o discurso político-mediático ilustra a doença da qual sofrem as elites ocidentais: a sua incompetência.
Enquanto a cortina se abre diante dos nossos olhos, as nossas elites não conseguem compreender a situação em que o Partido comunista da União Soviética estava ao não encarar as consequências da queda do Muro de Berlim, em Novembro de 1989: a dissolução da URSS em Dezembro de 1991, depois a do Conselho de Assistência Económica Mútua (Comecon) e do Pacto de Varsóvia seis meses mais tarde, depois, ainda as tentativas de desmantelamento da Rússia, ela mesma, em que quase perdia a Tchechénia.
Num futuro muito próximo, assistiremos identicamente à dissolução da União Europeia, depois da OTAN, e, se eles não tiverem cuidado, ao desmantelamento dos Estados Unidos.

Quais os interesses por trás do Brexit ?

Contrariamente às bravatas de Nigel Farage, o UKIP não está na origem do referendo que ele acaba de ganhar. Esta decisão foi imposta a David Cameron por membros do Partido Conservador.
Para eles, a política de Londres deve ser uma adaptação pragmática às evoluções do mundo. Esta «nação de merceeiros», assim a qualificava Napoleão, constata que os Estados Unidos não são mais nem a primeira economia mundial, nem a primeira potência militar. Não têm portanto, mais, razão nenhuma para serem os parceiros privilegiados.
Da mesma maneira que Margaret Thatcher não hesitara em destruir a indústria britânica para transformar o seu país num centro financeiro mundial; da mesma forma estes Conservadores não hesitaram em abrir a via para a independência da Escócia e da Irlanda do Norte e, portanto, à perda do petróleo do mar do Norte, para fazer da City o primeiro centro financeiro off-shore do yuan.
A campanha do Brexit foi largamente apoiada pela Gentry e pelo Palácio de Buckingham que mobilizaram a imprensa popular para apelar ao regresso à independência.
Contrariamente ao que a imprensa europeia propaga a saída dos Britânicos da UE não se fará lentamente, porque a UE vai afundar-se mais rápido que o tempo necessário para as negociações burocráticas da sua saída. Os Estados do Comecon não tiveram que negociar a sua saída, porque o Comecon parou de funcionar uma vez desencadeado o movimento centrífugo. Os Estados-membros da UE que se agarram aos destroços, e persistem em salvar o que resta da UE, vão perder o tempo de adaptação necessário aos novos dados, com o risco de experimentar as dolorosas convulsões dos primeiros anos da nova Rússia: queda vertiginosa do nível de vida e da esperança de vida.
Para as centenas de milhares de funcionários, de eleitos, e de colaboradores europeus que irão, inevitavelmente, perder os seus empregos, e para as elites nacionais que são igualmente dependentes deste sistema, convinha reformar com urgência as instituições para os salvar. Todos consideram, erradamente, que o Brexit abre uma brecha na qual os Eurocépticos se vão infiltrar. Ora, o Brexit não é mais que uma resposta ao declínio dos Estados Unidos.
O Pentágono, que prepara a Cimeira da OTAN em Varsóvia, também não compreendeu que já não estava em posição de impôr aos seus aliados o aumento do orçamento de Defesa, e o apoio às suas aventuras militares. O domínio de Washington sobre o resto do mundo está acabado.
Mudamos de era.

O que é que vai mudar ?

A queda do bloco soviético foi, antes de mais, a morte de uma visão do mundo. Os Soviéticos, e os seus aliados, queriam construir uma sociedade solidária onde se colocava o máximo possível de coisas em comum. Eles acabaram numa burocracia gigantesca e com dirigentes esclerosados.
O Muro de Berlim não foi derrubado pelos anti-comunistas, mas por uma coligação(coalizão-br) das Juventudes comunistas e das Igrejas luteranas. Eles pretendiam refundar o ideal comunista descartado da tutela soviética, da polícia política e da burocracia. Foram traídos pelas suas elites, as quais após terem servido os interesses dos Soviéticos se precipitaram, com o mesmo ardor, para servir os dos Norte-americanos. Os eleitores do Brexit, os mais empenhados, procuram antes de mais recuperar a sua soberania nacional, e fazer pagar aos dirigentes oeste-europeus a arrogância de que fizeram prova ao imporem o Tratado de Lisboa, após a rejeição popular da Constituição Europeia (2004-07). Mas, também eles poderão vir a ficar decepcionados por aquilo que se vai seguir.
O Brexit marca o fim da dominação ideológica dos Estados Unidos, a da democracia de desvalorização das «Quatro liberdades». No seu discurso sobre o estado da União de 1941, o Presidente Roosevelt tinha-as definido como (1) liberdade de palavra e de expressão, (2) a liberdade de cada um honrar a Deus como lhe aprouvesse, (3) a liberdade da necessidade, (4) a liberdade do medo [de uma agressão estrangeira]. Se os Ingleses vão regressar às suas tradições, os Europeus continentais irão reencontrar as questões postas pelas revoluções francesa e russa sobre a legitimidade do poder e subverter as suas instituições, correndo o risco de ver ressurgir o conflito franco-alemão.
O Brexit também marca o fim da dominação económica-militar dos EUA; não sendo a OTAN e a UE mais que as duas faces de uma única e mesma moeda, mesmo se a construção da Política externa e da Segurança comum levou mais tempo a implementar que a do livre comércio. Recentemente, eu escrevi uma nota sobre esta política face à Síria. Nela, eu examinava todos os documentos internos da UE, quer fossem públicos ou não publicados, para chegar à conclusão que foram redigidos sem nenhum conhecimento da realidade no terreno, mas, antes, a partir de notas do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, ele próprio reproduzindo as instruções do Departamento de Estado dos EUA. Há alguns anos atrás, tive que efectuar a mesma diligência por um outro Estado e eu chegara a uma conclusão semelhante (salvo que que nesse outro caso, o intermediário não fora o governo alemão, mas o francês).

Primeiras consequências no seio da U.E.

Actualmente, os sindicatos franceses rejeitam o projecto de lei sobre o Trabalho que foi redigido pelo governo Valls, com base num relatório da União Europeia, sendo este inspirado por instruções do Departamento de Estado dos EUA. Se a mobilização da CGT permitiu aos Franceses descobrir o papel da UE neste assunto, nem sempre eles se têm apercebido da articulação UE-EUA. Eles perceberam que invertendo as normas e colocando os acordos de empresa acima dos acordos de filial, o governo, na realidade, punha em causa a proeminência da Lei sobre o Contrato, mas, eles ignoram a estratégia de Joseph Korbel e dos seus dois filhos, a sua filha natural, a democrata Madeleine Albright, e a sua filha adoptiva, a republicana Condoleezza Rice. O professor Korbel assegurava que, para dominar o mundo, bastava que Washington impusesse uma reescrita das relações internacionais em termos jurídicos anglo-saxónicos. Com efeito, ao colocar o Contrato acima da Lei o Direito anglo-saxónico privilegia, no longo prazo, os ricos e os poderosos em relação aos pobres e aos miseráveis.
É provável que os Franceses, os Holandeses, os Dinamarqueses e outros, ainda tentarão separar-se da UE. Para isso, eles terão que enfrentar a sua classe dirigente. Mesmo que a duração deste combate seja imprevisível, o seu resultado não mais levanta qualquer dúvida. Seja como fôr, no período de turbulência que se anuncia, os trabalhadores franceses dificilmente serão manipuláveis, em contraste com os seus homólogos ingleses, actualmente desorganizados.

Primeiras consequências para o Reino Unido

O Primeiro-Ministro David Cameron, desculpou-se com as férias de verão para diferir a sua demissão para Outubro. O seu sucessor, em princípio, Boris Johnson, pode pois preparar a mudança de modo a aplicá-la instantaneamente após a sua chegada a Downing Street. O Reino Unido não esperará pela saída definitiva da UE para conduzir a sua própria política. Começando por se dissociar das sanções tomadas em relação à Rússia e à Síria.
Contrariamente aquilo que escreveu a imprensa europeia, a City de Londres não é directamente envolvida no Brexit. Tendo em conta o seu estatuto particular de Estado independente colocado sob a autoridade da Coroa, ela jamais fez parte da União Europeia. Claro, ela não poderá, mais, abrigar as sedes sociais de certas companhias que se irão transferir para a União, mas, por outro lado, ela poderá usar a soberania de Londres para desenvolver o mercado do yuan. Já em Abril, ela obteve os privilégios necessários, assinando para tal um acordo com o Banco Central da China. Além disso, deverá desenvolver as suas atividades como um paraíso fiscal para os Europeus.
Mesmo que o Brexit vá temporariamente desorganizar a economia britânica, à espera de novas regras, é provável que o Reino Unido –-ou, pelo menos, a Inglaterra— se reorganize rapidamente, para seu total benefício. Resta saber se os mentores deste terramoto terão a sabedoria de fazer o seu povo beneficiar disso: o Brexit é um regresso à soberania nacional, mas não garante a soberania do povo.
O panorama internacional pode evoluir de formas muito diferentes, segundo as reações que se vão seguir. Mesmo que isso corra mal para alguns povos, é sempre preferível ligar-se à realidade, como o fazem os Britânicos, mais do que persistir num sonho, até que ele se desfaça.

Hassan Blasim: “Si no quieres tener mafias, abre las fronteras”


kaosenlared.net

Hassan Blasim: “Si no quieres tener mafias, abre las fronteras”

Torturado en la cárcel, escapó de su país y tardó cuatro años en alcanzar Finlandia, donde fue acogido como refugiado. El cineasta iraquí Hassan Blasim ahora también escribe. En ‘El loco de la plaza Libertad’, toman cuerpo la guerra, el exilio y la pesadilla del superviviente.
Blassim
Por Corina Tulbure
El escritor y cineasta iraquí Hassan Blasim, considerado el mejor escritor árabe contemporáneo, acaba de publicar en España el libro El loco de la plaza Libertad. La guerra de Irak, los refugiados y las pesadillas de los supervivientes toman cuerpo y voz en sus textos.

¿En Europa la gente comprende realmente lo que pasa con los refugiados?

Hace tiempo que en Europa solo se lee a Europa. Es decir, solo se lee lo que dicen los periodistas europeos sobre los países del mundo árabe. Los medios no hablan de lo que ocurre, sino que dan una noticia, lo que yo llamo información fast food. Por ejemplo, ¿qué entiendes cuando enciendes la televisión en España y te dicen que en Irak han muerto cincuenta personas? Nada, para ti es solo un número. Por eso creo que los intelectuales del mundo árabe deberían explicar qué es lo que sucede, y así podríamos llegar a entender algo de los acontecimientos, de lo que es el mundo árabe o el mundo musulmán, como lo llaman ahora. Aunque no estoy de acuerdo con ese concepto, porque no existe un mundo musulmán, sino países diferentes. Cuando yo hablo de los refugiados, no me refiero a lo que pasa ahora, sino que hablo del futuro… Todos vivimos en este maldito trozo de tierra diminuta. Por ejemplo, en Europa se reclama abrir las fronteras, pero hacerlo no solo significa abrir las fronteras a los refugiados, sino también abrir nuestra mente y nuestra imaginación política: ¿cómo podemos vivir en este mundo que compartimos todos?

Repensar la idea de Estado….

Abrir las fronteras no es solo una cuestión política, sino también filosófica. En el futuro tal vez existan refugiados del cambio climático, países enteros pueden desaparecer bajo el agua. Entonces, ¿qué haremos con esta gente? ¿Cómo podremos estar juntos y compartir los recursos? No es un problema puntual de ahora, en Siria o Irak. Si no hay una guerra, siempre habrá mucha gente pobre que viene a Europa. Llegarán millones y millones de personas. A veces bromeo con mis amigos: “Un día en Europa vais a tener que poner el ejército y los tanques en la frontera, porque cada vez viene más gente”.

Pero las fronteras están abiertas si tienes dinero…

Sí, la gente rica vive sin fronteras. No me refiero solo al Este o a Oriente Medio, sino también a la gente que vive en Europa. También existe una cuestión moral: si eres europeo, puedes cruzar la frontera, viajar a África como turista y sacar fotos de la gente pobre que vive en los pueblos. ¿Por qué los africanos, en cambio, no pueden obtener un visado para venir aquí, si son seres humanos también? Esta es la pregunta que debe plantearse a los jóvenes cuando se les educa.
Aquí en Europa hablamos de derechos humanos e igualdad social, pero si cierras las fronteras, te fallas a ti mismo como defensor de los derechos humanos. ¿Qué defiendes?¿Derechos humanos e igualdad social solo para los blancos? Cuando se ayuda a alguien no se trata de mostrar que eres bueno, sino de establecer otros tipos de relaciones sociales entre los seres humanos, basadas en la igualdad. Por ejemplo, ahora muchas personas sufren por la amenaza del Estado Islámico. Pero nos olvidamos de que los estadounidenses invadieron Irak y mataron a miles de personas. ¿Quién les va a acusar?
En Europa muchos políticos, sobre todo los de derechas, hablan de los “valores europeos”. ¿Qué significa eso? Dicen que en Siria un muchacho puede ser terrorista, que tiene otra “cultura”, que no tiene nuestros “valores”. Pero ¿qué pasa con los miles de personas que murieron en Irak o en Afganistán por culpa de las intervenciones occidentales? Estas muertes también forman parte de los “valores” europeos. En Europa la gente me pregunta: “Hassan, ¿qué pasa en Oriente Medio? ¿Por qué se radicaliza la gente?”. No es una cuestión que tenga que ver con la cultura. En la Guerra Fría han destrozado a toda la izquierda en Oriente Medio. En los años 70, la gente leía literatura europea y escuchaba a John Lennon. Luego se aniquiló a la izquierda, se apoyó a los dictadores y finalmente se destrozó a la gente. En Irak decimos: “Dios, que se acabe de una vez el petróleo para que llegue la paz en este país”.

¿Es la violencia una constante en la historia de Europa y de Oriente Medio?

En Europa, que es muy sensible a los nacionalismos, hemos tenido dos guerras mundiales. La violencia está en el mismo ADN de Europa. En mi vida personal he visto mucha violencia. Formo parte de la generación de la guerra. La guerra entre Irak e Irán estalló cuando era un niño, y luego llegó la guerra con Estados Unidos. Mi generación ha vivido siempre en la violencia. Yo he sobrevivido a través de los libros, soy un escritor y pongo mi fe en la educación. Por eso repito siempre: ¿quieres entender Oriente Medio? ¿Por qué no traduces a sus escritores? El conocimiento ayuda a comprender y sobrevivir a la violencia.
La violencia siempre está con nosotros. Brota cuando la gente teme por su vida, por su futuro. Algunos dicen: “Esta violencia es un problema cultural”. Eso no es verdad, el problema son las condiciones de vida. Y en Oriente Medio, la cuestión es sencilla: Occidente debe dejar en paz a Oriente Medio, irse de allí. Dejarlo solito unos cuantos años. Cuando hablamos de democracia, hablamos de un proceso histórico. Cuando George Bush intervino en Irak, dijo que iba a llevar allí la democracia. Bueno, la democracia no es una medicina, la democracia es un proceso histórico. Nosotros intentamos derrocar a nuestro dictador Sadam. Yo y muchos de mis colegas, al igual que otra gente, padecimos la prisión durante su régimen. Pero queríamos cambiar nuestro país desde dentro, desde nuestra sociedad, sin intervenciones del exterior.

En tus cuentos explicas esta lucha personal y política…

Me torturaron en la prisión y he vivido la violencia en la frontera cuando me golpearon los soldados de las milicias de Europa del Este. Pero si he sobrevivido, aunque no estoy tan seguro de que haya sobrevivido, es gracias a mi mente. No quiero hablar de mis libros porque se trata de una cuestión personal. Cuando me preguntan cómo escribo, me río. Abro mi portátil y empiezo a teclear. ¿Qué quieres que te responda? Es como si me hubieras preguntado cómo hago el amor. Yo no puedo entender y amar la vida sin escribir. He escrito en la cárcel, en los campos de refugiados, en la frontera. Voy a los festivales de literatura a hablar de los refugiados.

En Europa existe la ficción de la paz, aunque la paz es un lujo de pocas generaciones y hemos tenido una guerra en Ucrania…

Que la guerra está localizada en un lugar y nadie más está amenazado es una ilusión. Vivimos en un mundo donde todo está interconectado. En Europa cierran la frontera para mantener esta ilusión. Todavía tienen una visión romántica: nuestro país, nuestra cultura, etc. Pero la propia Europa se convirtió en un espacio de paz cuando abrió las fronteras que separaban a sus países. Poco antes se mataban entre ellos y se mataban en nombre de la nacionalidad. ¿Que hacemos ahora? Cerramos las fronteras entre los países en Europa, vendemos nuestras armas en Oriente Medio y producimos en África. La joven generación europea pronto necesitará una revolución, y no me refiero a una revolución en el significado romántico de la palabra. Necesitamos más filósofos, no políticos que nos vendan eslóganes románticos, porque no somos niños.

¿Cómo lograremos cambiar la política con los refugiados en Europa?

Para mí, la clave es la educación. Lleva a los niños al mercado y explícales de dónde viene la comida, de qué rincón del mundo, para que entiendan desde pequeños cómo funciona el capitalismo. Así van a tener una educación responsable, entenderán que son una parte de este mundo. Y que todo se comparte. Y por favor, parad de hablar de “diferencias culturales”, no existen tales culturas diferentes. Hace 200 años que en Senegal puedes encontrar a un poeta, igual que en España o que en Irak. Tenemos la misma cultura: hablamos de vivir, amar, de la familia. En la misma guardería, niños de Somalia, Irak y Finlandia juegan juntos, se aman los unos a los otros. Pero cuando sean mayores, tal vez les envíen a matarse. ¿Quién les enseña el odio? Nosotros les enseñamos el odio.
Por supuesto que muchos utilizan a los refugiados para promocionarse. Los políticos cobran por hablar sobre nosotros y encontrar soluciones de emergencia [risas]. Muchos académicos, artistas y organizaciones humanitarias hacen lo mismo. Pero el asunto es muy sencillo: actúas o no actúas. No se trata de ser bueno o malo. Si ayudas a los refugiados, te ayudas a ti mismo; es otro tipo de humanidad la que reclamas. No necesitas diez años para manifestarte y ver si ayudas a alguien o no.
Yo abandoné mi país en 1998 y llegué a Finlandia como los refugiados sirios ahora: caminando, cruzando las fronteras de Irak a Irán, luego de Turquía, Bulgaria, Serbia, Hungría… hasta llegar a Finlandia. Me llevó cuatro años. No tenía dinero y tuve que trabajar en Estambul. Tuve muchos trabajos de mierda, pero nunca dejé de escribir.
Sufrí un shock. En Irak era director de cine, había rodado varias películas… y, de repente, me convertí en un “ilegal”. La experiencia de la frontera es terrible. ¡Imagínate los niños que deben cruzar estas fronteras! Es duro tanto a nivel físico como psicológico. Por aquel entonces, la policía húngara, cuando te encontraba en el bosque, te torturaba. Europa siempre denuncia a las mafias que usan a la gente en la frontera, pero olvida que son ellos quienes crean a la mafia. Si no quieres tener mafias, abre las fronteras.
Con mis amigos, bromeo. Cuando me preguntan: ¿Qué vas a hacer cuando tengas la nacionalidad finlandesa dentro de un año? ¿Escribirás otra novela? Yo les contesto: no, iré a la frontera para trabajar como traficante y ayudar a los refugiados. Los activistas deben protestar en las fronteras, no en el centro de sus ciudades. Debemos renunciar a este activismo romántico, porque no se trata de “acoger en un país”, sino de compartir entre todos los recursos. Si los activistas en Grecia o Bulgaria empiezan a trabajar juntos para ayudar a la gente a cruzar la frontera, la mafia desaparecerá. Así que los activistas deberían ser traficantes [risas].
http://www.publico.es/internacional/hassan-blasim-no-quieres-mafias.html

Geoeconomía y geopolítica del Brexit


cubadebate.cu

Geoeconomía y geopolítica del Brexit

BrexitLa crisis de sobreacumulación del capitalismo monopólico, su financiarización, estancamiento secular y la multipolarización del aparato productivo mundial (proliferación de empresas y bancos), es el contexto necesario al análisis de la geoeconomía y geopolítica del Brexit: un acontecimiento mundial cuya etiología se vincula a la crisis hegemónica de Estados Unidos, al ascenso de China y a la acumulación de fuerzas sociales impactadas por las guerras de agresión imperialista y la guerra global de clase desplegada bajo la rúbrica del neoliberalismo, ofensiva corporativa desatada por Estados Unidos desde el TLCAN hacia el Transpacífico y el Transatlántico, para afrontar una crisis estructural que se acentúa desde mediados de los años 60 y 70 del siglo XX. Acompañada de guerras de agresión, la neoliberalización ahora afronta respuestas de clase, género y etnia, de campesinos, indígenas, maestros, trabajadores, sectores medios, y no sólo en las calles de la periferia.
Para europeos y asiáticos el reforzamiento de la hegemonía de Estados Unidos y sus monopolios a través de dos versiones del diseño colonial formalizado en un TLCAN en esteroides, resulta más que un anacronismo, una amenaza a sus propios intereses tanto como el ALCA lo fue en 2005, máxime en un contexto geoeconómico y geopolítico de creciente multipolarización.
Para Thierry Meyssan, por ejemplo, el Brexit es, en el contexto geopolítico mundial, “una adaptación pragmática (del Partido Conservador del Reino Unido –RU–) a los cambios en el mundo… la respuesta a la declinación de Estados Unidos… Ingresamos a una nueva era” (voltairenet.org 28/6/16).
Su percepción goza del sustento histórico –que desmitifica la relación especial EU-RU y del registro de procesos vitales en curso: “justo como Margaret Thatcher nunca dudó un segundo en destruir la industria británica para transformar su país en un centro financiero, de igual manera los Conservadores no dudan en… sacrificar el petróleo del Mar del Norte a cambio de transformar la City en primordial centro financiero para el yuan” (ibid). Abrir las puertas para la independencia de Escocia e Irlanda del Norte ocurre en momentos en que la producción de los pozos del mar del Norte (petróleo de tipo Brent) está a punto de acabarse: los yacimientos están secos, y lo que se sigue llamando Brent tiene un contenido cambiante. (El Economista, 20/3/15). Explorar la riqueza potencial de la zona requiere de alto respaldo financiero que pocos pueden ofrecer.
La votación del Brexit coincidió con un vasto operativo militar de la OTAN contra Rusia, en medio de una histeria guerrerista que valió fuerte crítica de Frank Steinmeier, el ministro social-demócrata de Exteriores alemán, a quien cité aquí (La Jornada 23/6/16/ p. 31) a favor de evitar belicismos sonando las botas en la frontera rusa.
El NYT, sumiso al riesgoso planteo de Estados Unidos y en abandono del periodismo profesional, no dijo ni pío sobre los dichos de Steinmeier limitándose a publicar (como si tuviese censores vigilantes en su sala editorial) el rechazo a esa crítica hilvanado no por el Departamento de Estado, sino por el Pentágono: Altos mandos oficiales de la Marina dicen que los ejercicios en Europa no son el tronar de los sables (NYT, 28/6/16). Así entonces ¿por qué inducir conflictos o peor, asumir riesgos de guerra catastrófica entre la OTAN y Rusia, en territorio europeo?
Wallerstein, escéptico de un inminente colapso de la Unión Europea (UE) por el Brexit, recuerda que la UE desde su inicio ha jugado un papel geopolítico importante y que Estados Unidos públicamente ha estado apoyando su surgimiento y expansión, pero en realidad tratando de socavarla. Estados Unidos ha percibido a la UE como un verdadero peligro geopolítico. Y desde tiempos de la Comunidad Económica Europea también de riesgo geoeconómico.
A los círculos cercanos a Eisenhower y a su vice-presidente Nixon (1953-1961) les inquietaba mucho la vigorosa recuperación europea, que había experimentado un crecimiento económico más rápido que el de Estados Unidos. Temían que esa recuperación se acelerara. Para ellos el desempleo en Estados Unidos tenía su origen ahí, dando inicio a lo que, según J. Garten, ha sido una paz fría de Estados Unidos frente a un bloque liderado por Alemania que cuestiona su predominio en la política mundial por su potencial industrial y científico.
Esto se da en medio de guerras de agresión: James Petras no olvida que las guerras imperialistas de Estados Unidos son causa mayor del terrorismo global y de la desintegración de la UE: (L)os orígenes se encuentran en las guerras de Estados Unidos bajo Bush, después Obama y con Inglaterra bajo Tony Blair. Es un turbio recetario que incluye: 1) tropa, bombardeos y gran destrucción de países enteros, expulsando a millones de civiles de Irak, Libia, Yemen a la UE y 2) la creciente debilidad del veto de Estados Unidos a relaciones normales entre la UE y Rusia. El Brexit deja a Londres en la OTAN, sí, pero fuera de la UE y como socio de un yuan euroasiático.
(Tomado de La Jornada)
John Saxe-FernándezEs doctor en Estudios Latinoamericanos de la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Autor de diversos libros y artículos publicados en América Latina, Canadá, Estados Unidos y Europa. Su más reciente libro: “Terror e Imperio” (Arena, México, 2006).

Imperialismo: Banqueros, Drogas y Genocidio

Imperialismo: Banqueros, Drogas y Genocidio


Imperialismo: banqueros, drogas y genocidio

por James Petras, 19 de mayo de 2011
En mayo de 2011, los investigadores mexicanos descubrieron otra fosa clandestina con decenas de cadáveres mutilados, lo que hace un total de 40.000 muertos desde 2006, cuando el régimen de Calderón anunció su “guerra contra el narcotráfico”. 
Con el respaldo de asesores, agentes y armas, la Casa Blanca ha sido el principal promotor de una “guerra” que ha diezmado totalmente la sociedad y la economía Mexicana.
Si Washington ha sido la fuerza impulsora para el régimen de guerra, los bancos de Wall Street han sido los principales instrumentos para asegurar los beneficios de los cárteles de la droga. 
Todos los principales bancos de EE.UU. han estado profundamente involucrados en el lavado de cientos de miles de millones de dólares en ganancias de la droga, durante la mayor parte de la última década.
El descenso de México a este infierno ha sido diseñado por las principales instituciones financieras y políticas de EE.UU, el apoyo a una sangrienta guerra total, que no perdona a nadie, sin lugar ni tiempo para ello. 
Mientras que los brazos del Pentágono en el Gobierno de México y la Drug Enforcement Agency de Estados Unidos imponen la “solución militar”, el más grande de los bancos de EE.UU. recibe, ya lavado, la transferencia de cientos de miles de millones de dólares de las cuentas de los señores de la droga “, para luego comprar armas modernas, pagar ejércitos privados de asesinos y con un número incalculable de políticos corruptos y agentes del orden en ambos lados de la frontera.
Descenso de México a los infiernos
Son noticias de todos los días, de cientos cadáveres – aparecen en las calles y / o se encuentran en tumbas anónimas; docenas son asesinados en sus casas, coches, transporte público, oficinas y hospitales, incluso víctimas conocidas y desconocidas son secuestradas y desaparecen; niños en edad escolar, padres, maestros, médicos y hombres de negocios son capturados en plena luz del día y en cualquier lugar para pedir un rescate o son asesinados como represalia. 
Miles de trabajadores migrantes son secuestrados, robados, rescatados, asesinados y están apareciendo pruebas de que algunos se venden en el ilegal “comercio de órganos”. 
La policía está atrincherada en sus comisarios, los militares, cuando llega el caso, muestran su frustración sobre ciudades enteras, disparando a más civiles que mercenarios del cártel. 
La vida cotidiana gira en torno a una lucha por la supervivencia, las amenazas están en todas partes, las bandas armadas y las patrullas militares y matan con impunidad. La gente vive con miedo y rabia.
Tratado de Libre Comercio: las chispas que incendiaron el Infierno
A finales de la década de 1980, México estaba en crisis, pero la gente optó por una salida legal: se eligió a un presidente, Cuauhtémoc Cárdenas, sobre la base de su programa nacional para promover la revitalización económica de la agricultura y la industria. 
La élite mexicana, encabezada por Carlos Salinas de Gortari del Partido Revolucionario Institucional (PRI), decidió otra cosa y subvirtieron las elecciones: el electorado le había negado la victoria y las protestas muy numerosas y pacíficas fueron ignoradas. Salinas y los posteriores presidentes mexicanos apoyaron un acuerdo de libre comercio (TLC) con los EE.UU. y Canadá, lo que rápidamente llevó a millones de agricultores mexicanos, rancheros y pequeños empresarios a la bancarrota. 
Esta devastación provocó la huida de millones de trabajadores inmigrantes. Los movimientos rurales de deudores fueron cooptados o reprimidos. 
La miseria de la economía legal contrastaba con la riqueza creciente de los traficantes de drogas, generó una creciente demanda de mercenarios bien remunerados por parte de los cárteles. El enriquecimiento de los traficantes de droga se hizo a expensas de las economías locales.
En el nuevo milenio, se produjeron movimientos populares y una nueva esperanza electoral:Andrés Manuel López Obrador (AMLO). 
En el año 2006, un vasto movimiento electoral pacífico prometía importantes reformas sociales y económicas para “integrar a millones de jóvenes descontentos”. 
En la economía paralela, los cárteles de la droga se expandieron y se beneficiaron de la miseria de millones de obreros y campesinos marginados por la élite mexicana, que había saqueado el tesoro público, especuló con bienes raíces, robaron la industria petrolera y crearon enormes monopolios privatizados en la comunicación y la banca.
En 2006, a millones de votantes mexicanos se les negó otra vez más una victoria electoral: 
La última y mejor esperanza de una transformación pacífica se desvaneció. Respaldado por el Gobierno de los EE.UU., Felipe Calderón robó las elecciones y procedió a lanzar la “guerra contra los narcotraficantes”, estrategia dictada por Washington.
La Estrategia de la Guerra intensifica la guerra contra las drogas: las crisis bancarias profundiza los vínculos con los traficantes de drogas
La escalada masiva de homicidios y violencia en México se inició con la declaración de una guerra contra los cárteles de la droga por el presidente elegido fraudulentamente Calderón, una política impulsada inicialmente por la Administración Bush y, posteriormente, fuertemente respaldado por el gobierno de Obama – régimen de Clinton. 
Más de 40.000 soldados mexicanos salieron a las calles, pueblos y barrios – agrediendo violentamente a los ciudadanos – especialmente a los jóvenes. 
Los cárteles aumentaron las represalias con ataques armados contra la policía. 
La guerra se extendió a todas las grandes ciudades y a lo largo de las carreteras principales y caminos rurales; los asesinatos se multiplicaron y México descendió aún más en un infierno dantesco. 
Mientras tanto, el régimen de Obama “reafirmó” su apoyo a una solución militarista a ambos lados de la frontera: más de 500.000 inmigrantes mexicanos fueron capturados y expulsados ​​de los EE.UU., en gran medida las patrullas fronterizas armadas se multiplicaron. 
La venta de armas en la frontera creció de manera exponencial. 
El “mercado” estadounidense de productos manufacturados y productos agrícolas se redujo aún más para los mexicanos, mientras que el suministro de armas de alta potencia aumenta. 
Las políticas de la Casa Blancas han fortalecido el negocio de armas y drogas a ambas partes en este ciclo maníaco asesino: 
El gobierno de EE.UU rearma al régimen de Calderón y los fabricantes de armas estadounidenses venden armas a los cárteles a través tanto de las ventas legales de armas como ilegales. 
Siendo estable o creciente la demanda de drogas en los EE.UU, los beneficios derivados del tráfico siguieron siendo la principal fuerza motriz detrás de la ola de violencia y la desintegración social en México.
Las ganancias de la droga, en el sentido más básico, se aseguran a través de la capacidad de los cárteles para el lavado y la transferencia de miles de millones de dólares a través del sistema bancario de los EE.UU.. La escala y el alcance de la alianza del cártel bancario de los EE.UU. Con el cártel de las drogas supera cualquier otra actividad económica del sistema bancario privado de los EE.UU. 
Según registros del Departamento de Justicia de los EE.UU., un solo banco solo, Wachovia Bank (ahora propiedad de Wells Fargo), ha lavado 378300000000 dólares entre el 1 de mayo de 2004 y el 31 de mayo de 2007 (The Guardian, 11 de mayo de 2011). 
Todos los bancos importantes de los EE.UU. ha sido un socio activo financiero de los cárteles de la droga- como Bank of America, Citibank y JP Morgan, así como los bancos extranjeros que operan en Nueva York, Miami y Los Ángeles, así como en Londres .
Mientras la Casa Blanca le paga al Estado mexicano y al ejército para matar a los mexicanos sospechosos de tráfico de drogas, el Departamento de Justicia de los EE.UU impone una multa relativamente pequeña a los grandes cómplices financieros de EE.UU. al comercio de la droga asesina, Wachovia Bank, y le ahorra a sus responsables las penas de cárcel y se resuelve el caso con un despido.
El principal organismo del Tesoro de EE.UU. que participa en la investigación del lavado de dinero, el Subsecretario para Asuntos de Terrorismo e Inteligencia Financiera, ignorado deliberadamente la colaboración flagrante de los bancos de EE.UU. con los terroristas de las drogas, ha concentrado casi la totalidad de su personal y recursos en la aplicación de sanciones contra Irán. 
Durante siete años, el subsecretario del Tesoro, Stuart Levey, usó su poder como jefe del Departamento para Asuntos de Terrorismo e Inteligencia Financiera para perseguir una falsa “guerra contra el terrorismo” de Irán contra Israel, en lugar de cerrar las operaciones de blanqueo de dinero de Wachovia de los terroristas mexicanos de la droga. 
En este período de tiempo, unos 40.000 civiles de México han sido asesinados por los cárteles y el ejército.
Sin armas de EE.UU. y los servicios financieros de apoyo tanto a los regímenes ilegítimos mexicanos y los carteles de la droga – no habría “guerra contra las drogas”, no habría asesinatos en masa y tampoco terrorismo de Estado. 
El simple acto de detener la avalancha de productos baratos agrícolas subsidiados de EE.UU. a México y descriminalizar el uso y compra de cocaína en los EE.UU acabaría con los “soldados del cártel mexicanos en bancarrota y con los beneficios de la venta ilegal de drogas en el mercado de Estados Unidos.”
Traficantes de drogas, los bancos y la Casa Blanca
Si los principales bancos de EE.UU. son los motores económicos que permiten a los imperios de las drogas funcionar, la Casa Blanca, el Congreso de los EE.UU. y los organismos de aplicación de la ley son los protectores de base de estos bancos. 
A pesar de la implicación profunda y generalizada de los principales bancos en el blanqueo de cientos de miles de millones de dólares en fondos ilícitos, los “acuerdos extrajudiciales” alcanzados por los fiscales de EE.UU no han llevado en este tiempo a ninguno de estos banqueros a la cárcel. 
Todo se resuelve con una multa de 50 millones de dólares, menos del 0,5% de los 12300000000 dólares las ganancias (Wachovia / Wells Fargo Bank) en el ejercicio de 2009 (The Guardian, 11 de mayo de 2011). 
A pesar de la muerte de decenas de miles de civiles de México, los fiscales federales y los jueces imponen un ridículo ‘castigo’ a Wachovia por sus servicios ilegales a los cárteles de la droga. 
Los responsables económicos más destacados de la administración Bush y los regímenes de Obama, incluyendo Summers, Paulson, Geithner, Greenspan, Bernacke y otros, son todos socios a largo plazo, asesores y miembros de las principales casas principales y de los bancos implicados en el blanqueo de miles de millones de ganancias por el comercio de la droga.
El blanqueo de dinero de la droga es una de las fuentes más lucrativas de beneficio para Wall Street, los bancos cobran fuertes comisiones sobre la transferencia de ganancias de la droga, que luego prestan a las entidades de crédito a tasas de interés muy por encima de lo que – si las hay – pagan a los depósitos realizados por los traficantes de drogas. Inundados de ganancias de la droga, estos titanes del mundo de las finanzas pueden comprar fácilmente a sus propios directivos para perpetuar el sistema.
Aún más importante y menos evidente es el papel del dinero de la droga en la crisis financiera reciente, sobre todo en su momento más crítico, en las primeras semanas.
Según el jefe de la Oficina de Naciones Unidas contra la Droga y el Delito, Antonio María Costa
En muchos casos, el dinero de la droga (es) … actualmente el único capital de inversión líquido …. 
En el segundo semestre de 2008, la liquidez era el principal problema del sistema bancario y por lo tanto el capital líquido se convirtió en un factor importante … 
los préstamos interbancarios fueron financiados por el dinero que se originó en el comercio de drogas y otras actividades ilegales … (hubo) señales de que algunos bancos fueron rescatados de esa manera
“(Reuters, enero 25,2009. edición de los EE.UU.). 
Los flujos multimillonarios de capital proveniente de las drogas fueron la clave para flotar Wachovia y otros bancos líderes. En una palabra: ¡los multimillonarios de las drogas salvaron al sistema capitalista financiero del colapso!
Conclusión
Al final de la primera década del siglo XXI, ha quedado claro que la acumulación de capital, al menos en América del Norte, está íntimamente ligada a la violencia generalizada y el narcotráfico. 
Debido a que la acumulación de capital depende del capital financiero, y el segundo depende de los beneficios de la industria del tráfico de drogas, con un monto de varios cientos de millones de dólares, todo el conjunto está integrado en la “guerra total” en base a las ganancias del narcotráfico. 
En tiempos de crisis profunda y de la propia supervivencia del sistema financiero de EE.UU. – y a través de ella, el sistema bancario mundial – está vinculado a la liquidez de la industria de la droga.
En el nivel más superficial, la destrucción de los mexicanos y las sociedades de América Central – que abarca más de 100 millones de personas – es el resultado de un conflicto entre los cárteles de la droga y los regímenes políticos de la región. 
En un nivel más profundo hay un “efecto dominó” multiplicador o relacionado con su colaboración: los cárteles cuentan con el apoyo de los bancos de EE.UU, ya que recogen sus beneficios, mientras se gastan cientos de millones en la industria de armas de EE.UU. y otros para asegurar su abastecimiento, transporte y mercados, empleando a decenas de miles de reclutas para sus vastos ejércitos privados y las redes civiles y corrompen a funcionarios políticos y militares a ambos lados de las fronteras
Por su parte, el gobierno mexicano actúa como un conducto para el Pentágono y la policía federal, la seguridad nacional, lucha contra las drogas y los aparatos políticos que administran esta “guerra”, que ha puesto las vidas de los mexicanos, sus propiedades y seguridad en riesgo. 
La Casa Blanca se encuentra en el centro estratégico de operaciones – el régimen mexicano sirve como verdugos de primera línea.
A un lado de la “guerra contra las drogas” están los principales bancos de Wall Street, por el otro lado, la Casa Blanca y sus estrategas militares imperiales y en el “medio” los 90 millones de mexicanos y 40.000 víctimas de asesinato y siguen creciendo.
Basándose en el fraude político para imponer la desregulación económica en la década de 1990 (el neoliberalismo), las políticas de EE.UU. condujeron directamente a la desintegración social, la criminalización y la militarización en la década actual. 
La sofisticada economía de las narco-finanzas se ha convertido en la etapa más avanzada del neoliberalismo. Cuando los criminales hacen cosas respetables, los criminales se vuelven respetables.
La cuestión del genocidio en México está determinada por el imperio y la connivencia de los banqueros y los cínicos gobernantes.
James Petras, ex profesor de Sociología de la Universidad de Binghamton, Nueva York, lleva 50 años en el asunto de la lucha de clases; es asesor de los Campesinos sin Tierra y sin trabajo en Brasil y Argentina, y coautor de Globalización desenmascarada (Zed Books), siendo su libro más reciente Sionismo, Militarismo y la Decadencia del Poder estadounidense (Clarity Press, 2008). 
Se le puede escribir a la siguiente dirección: jpetras@binghamton.edu

Dr. Robert Gallo: Yo creé el SIDA para deliberadamente despoblar la Humanidad

Dr. Robert Gallo: Yo creé el SIDA para deliberadamente despoblar la Humanidad






En abril de 1984, el Dr. Robert Gallo presentó una solicitud a los Estados Unidos para su invención, el virus del VIH/SIDA.

Normalmente, cuando una patente es presentada y aprobada, como lo hizo el Dr. Gallo, cualquier persona que utilice el producto o invención debe dar un pago de regalías al artífice.

Por lo tanto, poseyendo las leyes de propiedad intelectual de sus interpretaciones más plenas, ¿uno debe solamente maravillarse del por qué el Dr. Gallo aún no ha presentado un procedimiento que buscan reclamar indemnizaciones por los daños debido al uso de su invención?

El Dr. Robert Gallo posando en su laboratorio en 1984.

Por extraño que esta situación podría sonar, tiene necesidad de un escrutinio adicional.

La evidencia científica es completa y convincente, el virus del SIDA es un diseño subproducto del programa Virus Especial de EE.UU.. El programa Virus Especial (Special Virus) es un programa federal de desarrollo de virus que persistió en los EE.UU. a partir de 1962 hasta 1978.


El Virus Especial de EE.UU. se añadió como 'complemento' en las inoculaciones con vacunas en África y Manhattan.

Poco después, el mundo se vio envuelto con infecciones masivas de algún virus de animal que se diferencio de cualquier ilustre enfermedad humana, que era altamente contagiosa y suplementario de manera significativa.

Una revisión del Diagrama de Flujo del Virus Especial ( "por investigación lógica") revela que Estados Unidos estaba buscando una "partícula de virus" que podría afectar negativamente a los mecanismos de defensa del sistema.

El programa busco modificar la ordenación de la partícula del virus durante el cual lo empalmo en la la "enfermedad degenerativa" en animales de grado asociado referidos como "Visna".

De acuerdo con las Actas de los EE.UU. de América, el SIDA es un proceso biológico, desarrollado en laboratorio del peculiar virus Visna, que se detectó por primera vez en ovejas de Islandia. Recientemente, los científicos americanos y mundiales aseguran con 100 por ciento de certeza el génesis de laboratorio del SIDA.


¿Fue creado el virus del SIDA en un laboratorio?

Este hecho esta más de relieve una vez que uno revisa la naturaleza 'múltiplemente empalmada' de la secuencia del VIH 'tat' y el artículo del Special Virus de 1971 del Dr. Gallo, "Reverse Transcriptase of Type-C virus Particles of Human Origin". El artículo del Special Virus de 1971 del Dr. Gallo es idéntico a su anuncio del SIDA en 1984.

Tras un examen más el registro revela que presentó su patente sobre el SIDA, antes de que él hiciera el anuncio con la preocupante Secretaria. A principios de este año, el Dr. Gallo reconoció su papel como 'Oficial de Proyectos' para el programa federal de desarrollo del virus, el Virus Especial.

El diagrama de flujo del programa y los 15 informes del progreso dan prueba innegable de que los Estados Unidos juego a sacrificar las poblaciones del mundo a través de la liberación de un organismo biológico que puede 'desechar' a la humanidad.

A la luz de este verdadero génesis del flagelo biológico más enajenado del mundo, los EE.UU. debe pagos "reales" a las víctimas inocentes. Cada uno asociado a cada víctima del SIDA que es digno de una disculpa adecuada y una forma de clausura económica por una invención de la muerte y la desesperación, perpetrado por los Estados Unidos.

Entre 1964 y 1978, el programa de virus federal secreto gastó $ 550 millones de dólares de dinero en efectivo para crear el SIDA.

Ahora es necesario pagar no importa lo que se necesite para desmantelar la invención asociada que tiene rectificador de cruce al mayor crimen contra la humanidad dentro de la historia del mundo.


Fuente: http://conspiraciones1040.blogspot.com/2016/07/dr-robert-gallo--yo-cree-el-sida-para-deliberadamente-despoblar-la-humanidad.html

La Policía de EEUU ha matado a 509 personas en lo que va de 2016


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La Policía de EEUU ha matado a 509 personas en lo que va de 2016

Matrizur
PL

10 de julio 2016.- La policía en Estados Unidos mató a 509 personas por disparos en lo que va de 2016, según un informe publicado este sábado por The Washington Post.
El material destaca que entre las víctimas reportadas, 124 personas padecían de enfermedades mentales, y de la cifra total de muertos a causa de la fuerza pública, 484 eran hombres y 25 mujeres.
El periódico estructuró el informe a partir de una base de datos, notas informativas, medios sociales y otras fuentes consultadas.
El siete por ciento de los fallecidos (35) fueron baleados por la policía estando desarmados.
También destaca que 204 de las muertes se produjeron en personas de 30 a 44 años (40 por ciento), y 165 en ciudadanos que sus edades oscilaban entre los 18 y los 29 años.

Documentos del gobierno de Estados Unidos revelan la muerte de 18 migrantes bajo custodia

Documentos del gobierno de Estados Unidos revelan la muerte de 18 migrantes bajo custodia 

 

HRW: Deficiencias en la atención médica contribuyeron al menos a siete de las muertes
Un manifestante carga un ataúd falso en representación de los migrantes que han muerto y protesta frente al Centro de detención de Inmigración y Aduanas en Eloy, Arizona.
© 2016 Associated Press
Washington, DC.- Documentos del gobierno de Estados Unidos que acaban de salir a la luz pública y que resumen las investigaciones sobre la muerte de 18 migrantes que se encontraban bajo la custodia de las autoridades inmigratorias estadounidenses respaldan una conclusión de que deficiencias en la atención médica contribuyeron al menos a siete de las muertes, dijo hoy Human Rights Watch.

La evaluación de las muertes, que se llevó a cabo desde mediados de 2012 hasta mediados de 2015, revela una atención médica deficiente y violaciones de las normas de detención vigentes. Dos expertos médicos independientes consultados por Human Rights Watch concluyeron que estas fallas probablemente contribuyeron a la muerte de siete de los 18 detenidos y pusieron en peligro a muchos otros. Los documentos también muestran evidencias del uso indebido del régimen de aislamiento para personas con discapacidades mentales, evaluaciones de salud mental y tratamiento deficientes y otros problemas más generales con el cuidado médico.

“En 2009 el gobierno de Obama prometió amplias reformas en la detención inmigratoria, como una supervisión más centralizada y una mejor atención médica”, dijo Clara Long, investigadora del programa sobre EE.UU. de Human Rights Watch. “Pero estas revisiones de las muertes muestran que sigue habiendo problemas en todo el sistema, incluida la incapacidad para prevenir o mejorar una atención médica deficiente que, literalmente, mata a personas”.

Las revisiones, divulgadas en junio de 2016 por el Servicio de Inmigración y Aduanas (ICE, por sus siglas en inglés), cubren 18 de las 31 muertes de detenidos que la agencia reconoció que ocurrieron desde mayo de 2012. El ICE no ha revelado sus exámenes de las otras 13 muertes que se produjeron en ese período.

EE.UU. conserva la capacidad de mantener en detención civil en cualquier momento dado a 34.000 no ciudadanos en una amplia red de más de 200 instalaciones, que incluyen cárceles de condado, centros privados de detención y unas cuantas prisiones federales. La mayoría de las cientos de miles de personas detenidas en este sistema cada año se ven sometidas aseveras leyes de detención obligatoria, que no permiten una revisión individualizada de la decisión de detenerles durante su proceso migratorio.

La Oficina de Supervisión de Detención (ODO, por sus siglas en inglés) del ICE llevó a cabo las revisiones de las muertes e identificó las decisiones que consideró violaciones de las normas vigentes de detención, pero no aportó conclusiones sobre si las deficiencias identificadas en el cuidado contribuyeron a la muerte de los detenidos.

Human Rights Watch pidió a dos expertos independientes que examinaran las circunstancias de las muertes, detalladas en las evaluaciones de la ODO del ICE. Marc Stern es experto en salud penitenciaria y profesor asistente afiliado de salud pública de la Universidad de Washington. El doctor Stern contribuyó en calidad de experto en investigaciones llevadas a cabo por el Departamento de Seguridad Nacional de EE.UU., y ejerció como director de servicios de salud para el Departamento Correccional del estado de Washington. Allen Keller es profesor asociado de la Facultad de Medicina de la Universidad de Nueva York (NYU), profesor asociado de la Escuela Gallatin de Estudios Individualizados de NYU, director del Programa para Sobrevivientes de Tortura de Bellevue/NYU, director del Centro de Salud y Derechos Humanos de la Facultad de Medicina de NYU y experto en medicina interna general, especializado en la evaluación y el tratamiento de inmigrantes, y en el acceso de los prisioneros a la atención médica.

Los especialistas identificaron evidencias de un cuidado deficiente y potencialmente peligroso en la mayoría de las revisiones, como por ejemplo la falta de seguimiento de síntomas que requerían atención, personal médico que aparentemente ejercía más allá del alcance de sus licencias y experiencia, el uso indebido del régimen de aislamiento para pacientes de salud mental y respuestas lentas a situaciones de emergencia.

En siete casos, ambos expertos médicos concordaron que las fallas en el cuidado podrían haber contribuido a la muerte de los detenidos. Los dos expresaron graves preocupaciones sobre la calidad de la atención de salud mental en tres casos adicionales de personas que cometieron suicidio. En uno de esos casos los especialistas estuvieron de acuerdo en que la atención deficiente contribuyó a la muerte del detenido.

En 16 de los exámenes los especialistas independientes estuvieron de acuerdo en que había evidencias de prácticas médicas inadecuadas que podrían presentar un riesgo para detenidos actuales y futuros en esas instalaciones, incluso en casos donde el cuidado deficiente no pareció contribuir a las muertes documentadas en los exámenes. Los expertos no encontraron pruebas de cuidados deficientes en sólo dos de los 18 casos.

Una de las personas que los médicos identificaron como víctima de un cuidado deficiente es Manuel Cota-Domingo, quien en diciembre de 2012 murió con 34 años como consecuencia de una dolencia cardiaca, una diabetes sin tratar y una neumonía en el Hospital y Centro Médico St. Joseph poco después de haber sido transferido desde el Centro de Detención Eloy, una instalación privada administrada por Corrections Corporation of America (CCA, por sus siglas en inglés).

El examen del caso contiene pruebas convincentes de que los funcionarios penitenciarios no respondieron a las solicitudes de auxilio durante aproximadamente tres horas mientras Cota-Domingo tenía problemas para respirar. Cuando los agentes finalmente avisaron al personal médico sobre su condición, retrasaron su evaluación y finalmente lo enviaron al hospital en una camioneta en lugar de una ambulancia. Ambos expertos médicos concluyeron que la combinación de estas demoras probablemente contribuyó a que una condición potencialmente tratable acabara siendo mortal.

Las otras muertes que, según las conclusiones de los expertos médicos, se debieron probablemente a prácticas médicas precarias fueron las de Raúl Ernesto Morales, Santiago Sierra Sánchez, Peter George Carlysle Rockwell,Lelis Rodríguez, Marjorie Annmarie Bell, y Tiombe Kimana Carlos. En los casos de Tiombe Kimana Carlos, Clemente Mponda, y José de Jesús Deniz Sahagún, quienes se suicidaron tras demostrar signos de graves enfermedades mentales, los expertos concluyeron que la atención médica deficiente o el uso indebido del régimen de aislamiento podrían haber exacerbado significativamente sus problemas de salud mental.

En la gran mayoría de los 18 casos, las revisiones revelaron pruebas de prácticas médicas deficientes que podrían haber puesto a los detenidos en las instalaciones evaluadas en riesgo de graves daños.

Con todo, los 18 casos representan una pequeña fracción de los cientos de miles de inmigrantes detenidos durante el período en cuestión y no reflejan directamente las condiciones en la mayoría de las más de 200 instalaciones que utiliza el ICE para albergar a los detenidos. Sin embargo, los exámenes plantean graves preocupaciones sobre la capacidad del ICE para detectar, responder adecuadamente y corregir las graves fallas en la atención médica que puedan surgir en estas instalaciones, incluso en casos en los que la agencia ha llevado a cabo detalladas investigaciones sobre la muerte de los detenidos.

Un informe anterior de la Unión Americana de Libertades Civiles (ACLU, por sus siglas en inglés), Detention Watch Network (DWN) y el Centro de Justicia Nacional para Inmigrantes (NIJC, por sus siglas en inglés) determinó que las violaciones de las normas de atención médica jugaron un papel importante en otras ocho muertes que se produjeron cuando los presos estaban en manos de autoridades de EE.UU. entre 2010 y 2012, y que los mecanismos de inspección y supervisión del ICE no lograron identificar ni abordar los problemas que contribuyeron a las muertes.

“Las trágicas muertes descritas en estas investigaciones recién publicadas son alarmantemente similares a las muertes de 2010-2012 descritas en nuestro informe Negligencia Mortal, dijo Jennifer Chan, coautora del informe de ACLU/DWN/NIJC y directora asociada de política del NIJC.

Los exámenes de las muertes de estos 18 detenidos demuestran que el gobierno de EE.UU. sigue sin garantizar que todos los centros de detención provean atención sanitaria adecuada a los inmigrantes detenidos. Este hecho es todavía más atroz si se tiene en cuenta que muchas de las personas atrapadas en detención migratoria ni siquiera deberían estar allí. El gobierno de EE.UU. hace un uso indefendiblemente amplio de la detención migratoria, que debería estar limitada a situaciones en las que una revisión individualizada determina que intereses gubernamentales legítimos no pueden ser alcanzados con otras medidas menos restrictivas.

El gobierno de Obama debería tomar medidas inmediatas para mejorar los mecanismos de supervisión y debería dejar de usar las instalaciones de detención incapaces o renuentes a proveer una atención médica adecuada, recomendó Human Rights Watch. El gobierno de Obama también debería acabar con el uso del régimen de aislamiento para detenidos con discapacidades mentales.

“Muchas de las prácticas médicas peligrosas detectadas en estas revisiones deberían haber sido evidentes en auditorías federales rutinarias de las instalaciones de detención migratoria”, señaló Long. “Aun así, el ICE no descubrió ni abordó las deficiencias en el cuidado antes de que ocurrieran estas muertes, y las revisiones de varias muertes en un centro en particular indican que los problemas tampoco fueron abordados adecuadamente después de dichas muertes”.